quarta-feira, 27 de maio de 2015

TIRADENTES

Resultado de imagem para biografia de tiradentesTiradentes (1746-1792), líder da Inconfidência Mineira e primeiro mártir da independência, Joaquim José da Silva Xavier nasceu em Minas Gerais, filho do proprietário rural português Domingos da Silva Santos. Antes mesmo de freqüentar a escola, já havia aprendido a ler e escrever com a mãe. Órfão de mãe aos nove anos e de pai aos 15, ficou sob a tutela de um tio até a maioridade, quando resolveu conhecer o Brasil. Já adulto, foi tropeiro, mascate e dentista prático (daí o apelido); trabalhou em mineração e tentou a carreira militar, chegando ao posto de alferes no Regimento de Cavalaria Regular. Foi na tropa que Tiradentes entrou em contato com as idéias iluministas, que o entusiasmaram e inspirariam a Inconfidência Mineira, a primeira revolta no Brasil Colônia a manifestar claramente sua intenção de romper laços com Portugal, marcando o início do processo de emancipação política do Brasil. A revolta foi motivada ainda pela decisão da coroa de cobrar a derrama, um dívida em atraso desde 1762. A conspiração foi delatada por Joaquim Silvério dos Reis e todos os seus participantes foram presos. Sobre Tiradentes, recaiu a responsabilidade total pelo movimento, sendo o único conspirador condenado à morte. Enforcado em 21 de abril de 1792, teve seu corpo esquartejado e exposto em praça pública. 

Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi o único conspirador da Inconfidência Mineira condenado à morte pelo Estado português, que com sua punição exemplar procurava desencorajar qualquer revolta contra o regime colonial. Tornou-se mártir da Independência e da República. Ilustração do livro O Brasil da Independência, Documentos e Autographos, 1922. Acervo da Biblioteca Municipal Mário de Andrade Foto de Adi Leite/Folha Imagem. 

terça-feira, 26 de maio de 2015

comjunçao mineira

    No segunda metade do século XVIII, a exploração de ouro em Minas Gerais começou a decair, afetando negativamente todas as camadas da população.        A cobrança de impostos que era feita sobre o ouro foi mantida pela coroa portuguesa, mesmo sabendo que os mineiros já não tinham como pagar o "quinto" (20% do ouro).                                                                                    Estes impostos atrasados foram cobrados à força, com policiais, de qualquer cidadão mineiro.                                                                                Foi em meio a essa crise que surgiu a Conjuração Mineira (ou Inconfidência Mineira), uma revolta contra a metrópole portuguesa.                                                                                                 os objetivos que a conjuração tinha eram modestos, pouco definidos. O principal era tornar Minas Gerais independente, proclamação de uma República, atrair investimentos estrangeiros para a instalação de fábricas, e a construção da Universidade de Vila Rica.                                                             Os líderes da campanha não tinham uma ideia do que ocorreria com os escravos. Manter a escravidão era contra os ideais que pretendiam pôr em prática, porém, caso os libertassem, achavam que os negros tentariam assassinar todos os brancos e tomar o poder da região, já que eram a maioria. Ao final da história, apenas os escravos nascidos no Brasil foram libertados.                                                                                                    Logo o governador tomou conhecimento da revolta, mandando suspender a cobrança da Derrama e prendendo os líderes revoltosos.                                      As penas dos condenados foram muito fracas para os padrões da época. Justamente porque os líderes da conjuração eram ricos e militares - pessoas importantes.  O único que não tinha qualquer importância, Tiradentes, foi condenado à forca.